LAPAM: Laboratório de Psicologia Ambiental
  • Disciplina: Psicologia e Educação Ambiental (PSI7156)

    A prof. Ariane Kuhnen irá oferecer a disciplina para todos os cursos de graduação da UFSC: Psicologia e Educação Ambiental (PSI7156), 2 créditos, de forma concentrada, no período de Outubro e Novembro, nas quintas-feiras, das 8:20 às 12h. Será aberto de 8/9 a 3/10 o período de matrícula presencial no Departamento de psicologia, CFH.
    Ementa:
    Características, funções e objetivos da Educação Ambiental e da Psicologia Ambiental. Entendimento da interação humano-ambiental relacionando comportamento e/ou estados subjetivos e ambiente físico (natural e/ou construído). Relações entre problemas ambientais, saúde, qualidade de vida, bem-estar e educação ambiental. Pesquisa e atuação na interface entre psicologia e educação ambiental.


  • A natureza pode ser o remédio

    Nos últimos anos o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) vem sendo diagnosticado com uma frequência cada vez maior e, com isso, tem aumentado as prescrições de medicamentos como o Adderall e a Ritalina. Em muitos casos, esses medicamentos são prescritos simplesmente para aumentar o desempenho de estudantes, sendo também chamados de “drogas da inteligência”, nootrópicos ou “potencializadores cognitivos”. No entanto, o Adderall e a Ritalina não têm essa finalidade e, apesar de ajudarem a curto prazo, seus efeitos são incertos a longo prazo. Por outro lado, pesquisas recentes vêm mostrando que o contato com a natureza pode aprimorar a inteligência, melhorando a percepção, a criatividade e a capacidade de prestar atenção e pensar com clareza. Uma pesquisa da Universidade de Illinois, por exemplo, aponta reduções significativas nos sintomas de TDAH em crianças que se envolvem com a natureza. É claro que os medicamentos são realmente necessários para algumas crianças; há casos, porém, em que o médico poderia recomendar um tempo maior ao ar livre — seja como substituição ao tratamento por medicamentos ou como forma de complementá-lo. Ao ouvir falar sobre as pesquisas, Brenda Hardie resolveu fazer com que seu filho passasse mais tempo ao ar livre. De acordo com Hardie, o contato com a natureza faz uma grande diferença para ele, que já está em condições de abandonar os medicamentos para o TDAH.

    Pílulas da natureza

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  • Por que as crianças precisam brincar ao ar livre?

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    Uma pesquisa realizada no Reino Unido com 2.000 pais mostrou que apesar dos benefícios trazidos por brincadeiras ao ar livre, elas estão se tornando cada vez menos frequentes. De acordo com esse estudo, 35% das crianças nunca brincaram na lama, e 44% escolheram assistir TV ou jogar sozinhas no computador ao invés de brincar ao ar livre. Vale lembrar que ambientes ao ar livre são muito importantes para o desenvolvimento das crianças, fortalecendo o sistema imunológico e reduzindo as chances de desenvolvimento de obesidade. Além disso, atividades ao ar livre favorecem a prática de habilidades físicas, linguísticas e de resolução de problemas (as crianças usam 5 vezes mais palavras brincando ao ar livre!) e, de quebra, ensinam as crianças a respeitar e apreciar a natureza. Para os pais e outros cuidadores, algumas dicas: tirem um tempo para observar a natureza (sem pressa!), incentivem a confecção de trabalhos manuais com folhas e sementes, preparem uma caça ao tesouro, ou façam um piquenique com as crianças (até o próprio quintal é válido). As opções de atividades são muitas, e os benefícios também!

    Post 4.2
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  • Caminhar na natureza faz bem para a cabeça

    Caminhar - Horto 2

    Na Irlanda, um projeto criado em 2012 por Charlie Burke oferece caminhadas na natureza para pessoas que usam serviços de saúde mental. Essas caminhadas são feitas com a ajuda de guias e de uma enfermeira, e incluem conversas sobre o ambiente, arte e relaxamento. Uma avaliação realizada em 2015 mostrou que os participantes desse projeto melhoraram seu humor em 75% e seu sono em 66%; além disso, seus pensamentos sobre suicídio diminuíram em 82%. Muitos dos participantes disseram que se sentiram menos agitados e ansiosos após o programa, e alguns deles reduziram a medicação e as consultas médicas. Para o psicoterapeuta David Staunton, que levou as coisas um passo adiante oferecendo terapia ao ar livre, nós, humanos, nos conectamos emocionalmente com a natureza de forma espontânea. As pessoas se sentem mais à vontade para serem elas mesmas em ambientes naturais, fazendo com que se reconectem com sentimentos de paz e bem-estar. Segundo ele, uma folha caindo, um galho balançando ao vento ou o céu azul podem inspirar, encorajar e apoiar as pessoas enquanto elas trabalham seus problemas particulares.

    Post 3

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  • Natureza e conexão entre as pessoas: qual a relação?

    Pesquisadores do Reino Unido descobriram que pessoas que vivem em comunidades cercadas por espaços verdes, árvores e animais tem um hábito maior de cuidar umas das outras. De acordo com a pesquisa realizada, o fato de as pessoas terem uma ligação natural com outros organismos vivos faz com que elas percebam uma conexão mais forte com seu ambiente à medida que cresce a natureza a sua volta. Esse crescimento faz com que se sintam mais pertencentes e ligadas às suas comunidades. A pesquisa mostra ainda que a natureza é responsável por um aumento maior no vínculo entre as pessoas do que fatores como idade, gênero, educação e renda juntos.

    Comunidade - Natureza 2

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  • Projeto de extensão

    Em abril de 2016, o LAPAM deu início ao projeto de extensão “Promoção de saúde e desenvolvimento infantil em espaços verdes urbanos”. O principal objetivo desse projeto é sensibilizar pais e outros cuidadores sobre a importância do uso de espaços verdes pelas crianças. Essa sensibilização vai acontecer no Horto Florestal do Córrego Grande, com a realização de oficinas elaboradas pelos membros do LAPAM. Para deixar tudo ainda mais interessante, serão postados regularmente nesse site textos sobre desenvolvimento infantil, benefícios do uso de espaços verdes, brincadeiras e outras coisas mais. Fique de olho

    Família - Horto


  • Defesa da dissertação “Experiências afetivas urbanas: a relação dos habitantes com a sua praça central”

    Camila Klein defendeu no dia 30 de março de 2016 a dissertação Experiências afetivas urbanas: a relação dos habitantes com a sua praça central, orientada pela Prof. Dra. Ariane Kuhnen (segunda à esquerda da foto).

    Camila2.defesa

    Fizeram parte da banca a Dra. Zulmira Bomfim (à esquerda da foto) da PPGP/UFC, Drª Lucienne Martins Borges (segunda à direita) do PPGP/UFSC e Dra. Maria Inês Sugai do PGAU/UFSC (à direita da foto). 


  • Resultado da seleção de bolsista de extensão-2016

    O Laboratório de Psicologia Ambiental comunica a classificação final dos candidatos à vaga de bolsista de extensão do “Projeto promoção de saúde e desenvolvimento infantil em espaços verdes urbanos”.

    De acordo com os critérios de seleção do edital, carta de intenção e entrevista, chegou-se a seguinte classificação (por número de matrícula):

    1. 14201539

    2. 16101482

    3. 14201558

    4. 14204196

    5. 15101670

    6. 16150706

     

    Agradecemos a participação de todos no processo de seleção.

    Atenciosamente,

    Ariane & Laboratório de Psicologia Ambiental


  • Defesa das Dissertações: “Mover-se na cidade: produção da identidade de lugar em ciclistas” e “Campi Universitários e Espaços Verdes: Percepções Ambientais no norte e sul do Brasil”

    Nikolas Olekszechen defendeu no dia 01 de fevereiro de 2016 a dissertação Mover-se na cidade: produção da identidade de lugar em ciclistas, orientada pela Prof. Dra. Ariane Kuhnen (à direita da foto).

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    Fizeram parte da banca o Dr. Roberto Moraes Cruz (à esquerda da foto) do PPGP/UFSC, Drª Andrea Vieira Zanella (segunda à esquerda) do PPGP/UFSC e Dr. Gustavo Martineli Massola do IPUSP/USP (presença por vídeo conferência). 

     

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    Dayse da Silva Albuquerque defendeu no dia 06 de novembro de 2015 a dissertação Campi Universitários e Espaços Verdes: Percepções Ambientais no norte e sul do Brasil, orientada pela Prof. Dra. Ariane Kuhnen.

    banca DayseFizeram parte da banca o Dr. Adriano H Nuernberg (à esquerda da foto) da UFSC, Dra. Lucienne Martins Borges (segunda à esquerda) da UFSC, Dra. Maria Inês G. Higuchi (segunda à direita) da UFAM/INPA e Isolda de Araújo Gunther da PSTO/UNB. Contamos também com a presença da Dra. Patsy Eubanks Owens, que é professora do Departamento de Ecologia Humana, da Davis University. 

     

     

     


  • Pesquisas apresentadas no 25o. Seminário de Iniciação Científica

    SIP.jack&PatPesquisas apresentadas no Seminário de Iniciação Científica, em 23 de outubro de 2015.

    Jacksiani Erat (à esquerda), bolsista PIBIC, apresentou a pesquisa “O que a psicologia tem a ver com o trânsito?: Contribuições da Psicologia Ambiental”.

    Patricia Peres (à direita), doutoranda, apresentou a pesquisa “Construção de uma metodologia observacional para o estudo da mediação dos pais nas brincadeiras das crianças na natureza”, desenvolvida pela bolsista Pibic Yasmin Sauer Machado.