Concluído

Qualidade de vida na universidade Ariane Kuhnen (arianekuhnen@gmail.com)

A intenção desse projeto é contribuir para a compreensão do papel da natureza na vida acadêmica de estudantes universitários. Algumas diretrizes vêm sendo buscadas pela comunidade científica para identificar elementos ou aspectos do meio ambiente que interferem na saúde humana. Muitos são os aportes teóricos de apoio a essa dimensão. Nesse projeto quatro deles compõem a base de referência fundamental para dar início ao projeto de pesquisa proposto: o entendimento do que seja Qualidade de Vida pela OMS (Organização Mundial da Saúde- UNESCO), a Abordagem Bioecológica do Desenvolvimento Humano, a Teoria de Lugar e a Teoria da Restauração. Essa pesquisa insere-se num grupo de pesquisa de cooperação internacional (Turquia, USA e Brasil). Apresenta-se como contribuição a uma comparação intercultural de como os campi universitários são fonte de saúde durante a transição do ciclo vital dos estudantes e avaliação das áreas verdes dos campi assim como a contribuição dessas para a qualidade de vida e restauração. Será uma pesquisa de caráter exploratório, descritivo e correlacional ao se utilizar de três escalas de medidas para acessar o fenômeno: WHOQOL-Bref, Perceived greenness e Perceived Restorativeness Scale. Serão pesquisados estudantes da UFSC. Justifica-se a importância da pesquisa a fim de fornecer uma base científica para a elaboração de políticas que orientem o planejamento do ambiente universitário. Espera-se que os frutos desse esforço possam dar suporte à arquitetura escolar, à psicologia educacional, as políticas públicas de educação e ao trabalho de profissionais do setor, assim como ampliar a divulgação dos achados científicos da Psicologia Ambiental.


ESPAÇOS VERDES URBANOS: QUALIDADE DE VIDA E DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM FLORIANÓPOLIS  

Este projeto tem por objetivo dar continuidade à linha de pesquisa do Laboratório de Psicologia Ambiental – LAPAM, expandindo-se, para além do contexto familiar e das relações nele estabelecidas, ao reduto educacional. Busca-se compreender de que form a o uso dos espaços verdes na cidade e na escola contribuem para o desenvolvimento infantil. Pretende-se relacionar tais resultados às percepções de pais e professores sobre a inter-relação criança-natureza, alicerçados à base fornecida pela última proposta de PIBIC do Laboratório. Com vistas ao alcance dos objetivos elencados, pretende-se utilizar das pesquisas e aportes teóricos que norteiam as investigações do LAPAM na área. Estudos sobre afetividade, desenvolvimento psicológico, interação pessoa-ambiente, e benefícios dos espaços verdes são temáticas essenciais para o embasamento teórico, além de canais de compartilhamento de conhecimentos a partir dos resultados obtidos e em desenvolvimento nos projetos de iniciação científica do Laboratório. Os espaços urbanos investigados serão: um parque municipal e dois pátios escolares da cidade de Florianópolis. A metodologia de pesquisa pressupõe modelos explicativos integrados e envolverá uso de multimétodos, através de protocolo de observação sistemática, entrevista, registro fotográfico e confecção de mapeamento comportamental. Com base em análise de conteúdo temática categorial se alicerçará uma perspectiva qualitativa, assim como a natureza quantitativa será facilitada por um software de análise estatística. Almeja-se que os dados levantados corroborem tanto para o planejamento e adequação de normas que regulamentem os espaços verdes urbanos, quanto para orientação e subsídios de políticas públicas relacionadas. Entende-se que ao avaliar a qualidade de contextos imediatos de desenvolvimento humano, define-se uma estratégia de investigação e ação embasada na qualidade de vida e na interação de crianças, pais e professores com a natureza. Portanto, sustentado no reduto das políticas públicas de atenção à infância, o LAPAM, que já desenvolve desde abril de 2016 um projeto de extensão no parque estudado com o intuito de divulgar os achados da linha de pesquisa e promover o entendimento da importância da natureza no desenvolvimento psicológico infantil, pretende se expandir cientificamente, construindo ciência e oportunizando experiência a jovens e novos pesquisadores em Psicologia Ambiental. Palavras-chave: educação ambiental, psicologia ambiental, promoção da saúde, infância, espaços verdes.


 PSICOLOGIA AMBIENTAL E BEM-ESTAR NAS INSTITUIÇÕES

O referido projeto de extensão trata da implementação de cursos de formação na área de psicologia ambiental em diferentes contextos institucionais, com o objetivo de promover o bem-estar nesses ambientes. Os cursos são oferecidos pelo Laboratório de Psicologia Ambiental e são constituídos por dois módulos de 18 horas cada, um teórico e outro prático, com o seguinte conteúdo programático: introdução à Psicologia Ambiental (PA); apresentação do trabalho de pesquisa desenvolvido pelo Laboratório de Psicologia Ambiental – LAPAM, conceitos e métodos em Psicologia Ambiental; pesquisa e aplicação; elaboração orientada de proposta voltada a melhorias no ambiente institucional. Entre os resultados esperados, pretende-se a sensibilização dos participantes para os temas da interação pessoa-ambiente, bem como a geração de impactos sócio-ambientais positivos a partir das propostas de intervenção elaboradas.